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TINA, acrónimo do inglês para There Is No Alternative (em português, 'Não há alternativa'), também referido como argumento TINA ou princípio TINA, é um slogan político cuja criação é normalmente atribuída a Margaret Thatcher, quando esta era primeira-minstra do Reino Unido. Significa que não há alternativa às leis do mercado, ao capitalismo, ao neoliberalismo e à globalização, os quais, afinal, seriam não só necessários mas benéficos. Da mesma forma, não existiria alternativa ao próprio thatcherismo; logo, não haveria por que consultar os cidadãos.
Efetivamente, Thatcher pouco utilizou essa expressão em suas manifestações oficiais. No entanto, a frase - especialmente na forma de acrônimo - permaneceu, principalmente em conexão com a crítica da globalização e da privatização.
Essa fórmula caracteriza, segundo os altermundialistas, a atual ordem mundial. O sociólogo suíço Jean Ziegler, por exemplo, em seu livro Os Novos Senhores do Mundo e os seus opositores (no original, Les nouveaux maîtres du monde, 2002), descreve esse slogan como o do terceiro poder totalitário depois do bolchevismo e do nazismo : "Não existe alternativa ao sistema emergente do mercantilismo que foi instalado por empresas apoiadas no Estado e é enunciado com a ajuda de diferentes mantras, tais como a globalização e o livre-mercado". Para Noam Chomsky todavia, "bater-se contra o TINA, é afrontar um empreendimento intelectual que não se pode comparar aos campos de concentração nem ao gulag ", porque existe, segundo ele, uma "oposição contra a globalização econômica em escala mundial"
Atualmente, o acrônimo TINA identifica a linha de pensamento que considera o neoliberalismo como a única ideologia que permanece válida.